
Aguardente de maçanica, cegueira e mitos

Secção:
saúde
Maldade municipal
Em Inhambane, os serviços municipais entenderam colocar uma lomba clandestina à entrada da cidade, quer dizer, sem nenhuma sinalização que alerte os automobilistas, especialmente os forasteiros, para a aproximação ao obstáculo. Para uma terra que é conhecida como sendo da boa gente, aquela armadilha só pode ser resultado de uma maldade municipal.
Secção:
viagens
Amarelo e preto é mesma coisa!

Secção:
africa
De sul a noroeste
Recentemente, fiz por estrada o percurso que vai de Maputo ao Songo, sede do distrito de Cabora Bassa, com escalas demoradas em Inhambane, Massinga, Vilankulo, Chimoio, Vandúzi e Catandica. No Sul, o troço está péssimo a partir de Massinga. Cerca de duas horas depois, a dor de cabeça passa. Já no Centro, volta a haver problemas sérios entre as sedes de Guro e Changara: há mais buracos do que asfalto. No resto, uma maravilha.
Secção:
viagens
Mambas, cães e derrotas
Está quente o debate sobre o ciclo de derrotas dos Mambas, a nossa selecção nacional. Através da Rádio Moçambique, um ouvinte fez há dias uma velha sugestão à Federação Moçambicana de Futebol: mudar o nome da equipa de todos nós. Mas para mim, a novidade extrema está no argumento. Ele observou que as últimas selecções que nos bateram têm quatro patas. Melhor, têm nome de animais quadrúpedes, enquanto nós continuamos, se calhar, a única selecção de futebol no mundo a ostentar o nome de réptil. Genial o argumento e nada tenho contra a ideia de deixar de rastejar. Acho bem sacudir a poeira, mas não nos esqueçamos do ensinamento de um velho linguista: o cão ladra, meus amigos, mas a palavra «cão» não ladra nem morde. A foto do adepto destroçado que a Cláudia Manjate me enviou por e-mail veio mesmo a calhar. Pena que não saibamos, ela e eu, quem é o autor da foto que apanhou bem o efeito das quatro patas.
Secção:
desporto
Por acaso...
Por feliz acaso, trabalho com Regina Duarte que me convidou para ver a exposição do marido. Lá dei um jeito na agenda e consegui acomodar o momento especial de uma camarada cujo marido, por acaso, tirava fotografias. O que vi lá, isto é, no Franco-Moçambicano há semanas foi muito mais do que as fotografiazinhas de um marido dedicado. Descobri foi um grande artista da imagem chamado Bernard Adrien e que é o autor da foto que ilustra este post.
Secção:
exposições
Eu e o Mosquito
Eu e o Mosquito
trepamos as quatro paredes
do meu quarto,
olho no olho,
cada um se esmerando
para matar o outro.
Enclausurado o veneno
em cada uma das quatro patas
traçamos de combate, as estratégias
estudamos o currículo do inimigo,
pleno de condecorações,
súbito, o medo nos dilui e nos mata,
mas ainda trocamos o último olhar,
o olhar do nojo, de sabermos
que nós os dois, o Mosquito e eu,
somos os animais,
que mais matamos no mundo
Mbate Pedro in O Mel Amargo
Secção:
Poemas
Imposto abrange juros dos depósitos a prazo
Apesar da crónica alergia à transparência e à cultura de prestação de contas, o Estado moçambicano não pára de me surpreender com a sua capacidade de ir ao bolso dos cidadãos. Por força da lei 33/2007, os bancos comerciais foram obrigados a pendurar este aviso nos seus balcões: Desde 1 de Março de 2008, os juros dos depósitos a prazo obtidos por pessoas singulares são considerados rendimentos de capitais, estando sujeitos a IRPS, por retenção na fonte à taxa de 10 por cento. Agora aguardo pela chuva de apelos para a poupança e para se meter mais dinheiro nos circuitos formais. Que incoerência!
Secção:
economia
Rosa Langa fala de mulheres no Brasil

Secção:
festivais
Xenofobia nos tribunais
Não à retaliação, é verdade. Mas tónica também deve ser dada à responsabilização: os mentores dos ataques xenófobos devem ser levados à barra dos tribunais. Neste ponto, o bispo D. Paulo Mandlate tem toda a razão. Porque tem de haver um mecanismo dissuasor mais forte que os discursos de condenação pública e as forças armadas sul-africanas a patrulhar as ruas. Nós não temos fibra para andar a activar e desactivar o Centro Nacional Operativo de Emergência a toda a hora, com o agravante de os nossos compatriotas estarem a regressar ao país para casa nenhuma. De resto, oiço falar dessa xenofobia desde os anos 80 mas parece que só agora é que a coisa tomou proporções assustadoras.
Secção:
África
Menos uma dor de cabeça!

Secção:
lançamentos
Subscrever:
Mensagens (Atom)